quarta-feira, 21 de setembro de 2011

STF já pode julgar cotas para negros nas universidades

O Supremo Tribunal Federal (STF) já está pronto para julgar as ações que contestam a legalidade das cotas para negros nas universidades brasileiras.
O ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação levada ao STF pelo Democratas, terminou nesta semana o seu voto sobre o assunto. Agora, basta que o presidente do tribunal, Cesar Peluso, inclua o assunto em pauta.
Não há data prevista para que isso aconteça, porém. Lewandowski, claro, também não antecipa o seu voto.
Há outra ação correndo no Supremo sobre o mesmo assunto, que também é relatada pelo mesmo ministro. Nesse caso, o voto está pronto desde maio deste ano.
A contestação às cotas em geral se baseia no fato de que a reserva de vagas para um grupo seria uma afronta à igualdade garantida pela Constituição.
Os defensores das cotas afirmam que elas reparam um dano histórico e promovem a inclusão social, dando oportunidades a quem antes não teria.
O tema é polêmico e já vem se arrastando há algum tempo. Neste mês, comemoraram-se os dez anos da criação do primeiro sistema de cotas para afrodescentes numa universidade pública brasileira, a UERJ.
No Paraná, a UFPR tem cotas desde 2005.


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