domingo, 28 de agosto de 2011

Dignidade na velhice: direito ou utopia?

É necessário chamar a atenção do Estado e da iniciativa privada para o planejamento e execução de políticas eficazes, que promovam os direitos humanos da pessoa idosa, propiciando-lhe e viabilizando–lhe a existência digna.

RESUMO

O texto ora posto à apreciação tem a modesta pretensão de discutir um tema que, muito embora marginalizado no curso da história, povoa, em perene conflito, o imaginário e o real, conquanto reflexo não da decadência e da finitude próxima da vida, mas do amadurecimento e da sabedoria traduzidos pelo olhar da experiência humana: o idoso enquanto categoria social.
De forma clara e objetiva, as autoras dão tratativa à problemática do envelhecimento no contexto da evolução histórica do homem enquanto ser social, sob os mais variados prismas, conferindo particular evidência à realidade vivenciada pelo velho ao longo dos séculos, eivada pelo preconceito de profundas e indeléveis raízes cravadas no seio da sociedade, pela discriminação, o abandono e pela exclusão a ele impostos, frutos do distorcido modelo socioeconômico e cultural até há pouco tempo mundialmente adotado.
Nesta messe, buscam particularmente trazer a lume a crueza da realidade brasileira, oportunizando a conscientização coletiva de que o idoso é uma possibilidade ímpar de aprendizado e crescimento em todos os sentidos, pela transmissão da experiência acumulada ao longo da vida.
A par disso, este escrito demonstra - despeito da opinião científica - que a velhice é uma construção da sociedade e, longe de significar a inatividade e a inutilidade cultuadas pela prática utilitarista do capitalismo, pelo contrário, pressupõe o reconhecimento e a aceitação do velho como fonte de sabedoria, de contribuição à juventude e ao próprio desenvolvimento de seu país, na condição de agente social.
Por isso mesmo, intenta chamar a atenção do Estado e da iniciativa privada para o planejamento e execução de políticas eficazes, que promovam os direitos humanos da pessoa idosa, propiciando-lhe e viabilizando–lhe a existência digna a que faz jus, através do exercício pleno da cidadania, pautado nos princípios da igualdade e da liberdade, norteadores da Carta Cidadã brasileira. Este o propósito magno do presente trabalho!

Leia na íntegra o artigo aqui.

by Cláudia Inez Borges Mussi e Évelyn Cintra Araújo


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